quarta-feira, 29 de junho de 2011

Perigo: gente mal amada


Tenho vontade de furar os olhos de quem insiste em ser amarga, que se acha corajoso por falar o que pensa quando, em realidade, não pensa: é apenas uma incubadora de pré-conceitos. Ignorância sempre foi amiga íntima de certezas totais.
Me dá ganas de enfiar agulhas debaixo das unhas de seres estúpidos a ponto de achar que o mundo é um conglomerado de idiotas: jogar todos na vala comum é, para eles, o único meio de se destacar. Como carecem de importância própria, ganham alguma à medida que elegem como alvo quem realmente tem a sua. Parasitas.
Gentinha mal amada é baixa. A princípio, podemos achá-las divertidas: costumam ser comicamente cri-cris, falando mal de tudo. Caricaturas, viram passatempo, como assistir a um filme muito ruim. Com o tempo, depois de qualquer vestígio de falta de vida sexual, vem o azedume. Então, tudo o que resta a elas é se segurar em sua própria mesquinhez: acentuam o tom raivoso, se auto intitulam o último guardião do bom senso e da verdade, atacam a tudo e a todos, dão descarga na sanidade. Neste ponto, algumas pessoas correm o risco de ficar com pena da evidente doença social do pobre coitado. Eu, não. Eu tenho vontade de bater com pau de macarrão. Porque se existe algo que não tolero, é escrotidão, principalmente quando vem travestida com a esfarrapada desculpinha “Não sou hipócrita” ou “sou diferente, e daí?” ou, a pior de todas, ” esta é minha personalidade”.
Isso não é personalidade: é falta de terapia.

Os mal amados são repletos de inveja, ódio, pessimismo, arrogância, falta de sexo.

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